Era tão abstrato que eu não pude tocar,
Parecia tão verdadeiro, que eu não pude deixar de notar
Que o mundo mudava de cores, sentir já não era tão difícil
Mais tudo pode mudar.
Gostar parece tão difícil, e tão fácil de machucar
Será que é preciso criar muros, e se preservar?
Ou apenas se jogar?
Foi fácil olhar nos olhos e sentir a paixão,
Mas e agora, toda essa contradição?
Ás vezes é tão simples, como o rio correr pro mar
No silêncio dos seus braços eu posso me encontrar
Mais se estou longe deles, não sei como dizer,
Olhar, falar, respirar
Meticulosamente tenho feito planos, de não me entregar
Mais veja, quando eu digo isto
Não é como se eu fosse cumprir, as palavras saem tortas
E por um instante, de fato, pareço estar morta.
Eu não sei para onde ir, eu não sei do passado, nem do futuro
O presente parece estar jogando comigo, um jogo que eu não irei ganhar
Encontro-me perdida, ou será que me encontrei em você?
Onde o nexo de tudo foi parar?
Deve estar escondido entre os sonhos que a gente nem sonhou.
Alguém pode me dizer que caminho seguir, aonde encontrar o Chapeleiro, ou o Coelho?
Sopraram ao meu ouvido, que devo apenas caminhar,
E que se as suas mãos estiverem entrelaçadas as minhas não há no que pensar.
Então, isso bastará? Só o tempo irá provar.
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