Um ângulo diferente, Cortada em minúsculos pedaços
Esquartejada, o olho no canto esquerdo
Da parede, me possibilita ver,
Verdades antigas, camufladas por mentiras bem elaboradas.
Minha mão com três dedos tenta alcançar o globo...
Jogada em cima da estante é impossível alcançá-lo.
Estilhaços e mais estilhaços,
O olho que está em cima da escrivaninha sente ainda
Os cortes , um vidro talvez ainda preso ali, aqui...
O lóbulo frontal está em algum lugar por ai...
São estilhaços, pedaços de mim espalhados pelo cômodo
Mas desta forma posso ver, bem melhor do que via antes.
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