Meu romantismo sobrevive nesse mundo caótico em que as relações tornam-se a cada instante mais e mais superficiais. Eu insisto em acreditar em amores que começam em festas estranhas com gente esquisita, alias é bem ai nesse lugar inusitado que a menina da bolha se apaixona pelo pequeno príncipe. Continuo com a ideia de que o beijo tem mais intimidade que o sexo,nas relações efêmeras nos dias de hoje, pois ao contrario deste, o beijo tem uma troca de olhares, uma hesitação, a respiração entrando no ritmo perfeito, no equilíbrio de dois.
E sim, românticos são loucos! Loucos que acreditam nessa coisa de alma gêmea e de dois corações se reconhecendo e duas mãos entrelaçadas andando juntas por um caminho ora tortuoso, ora encantador. Não me pergunte o porquê de tanta esperança, de tanto sonho ou se preferir bobagem, às vezes ponho a culpa nos contos de fadas que quando ainda pequena não passando de um metro e meio de altura me contaram, historias de uma princesa e um príncipe que depois de passarem por muitos apuros viviam felizes para sempre, além do mais me disseram que um dia eu seria a princesa de alguém e confesso que meus olhos brilharam e resolvi acreditar.
O fato é que a historia do castelo, da princesa perfeita e do príncipe encantado não existe( deixemos Kate e Willian de lado=]), mas sou mais uma casinha aconchegante com piso de madeira, uma varanda pra ver o sol se por e o céu se encher de estrelas, uma cama gostosa pra fazer amor com muito beijo na boca, sim, com aquela coisa tosca de café na cama e dizer que ama, afinal o que seria da vida sem o amor? É preciso alcançar a outra margem do rio e deixar-se sentir. Por enquanto fico aqui a espera do meu príncipe (ou mesmo sapo encantado) e do tão sonhado felizes para sempre.
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