quinta-feira, 24 de maio de 2012
Sombria
E depois da tempestade, ela voltou a sorri.
Com as galochas nas mãos,ainda olhava baixo,
sorria aquele riso torto, exausta.
Destoando do sol, procurando abrigo,
e nada mais.
Lá se foi, mais uma friagem,
evaporou-se o que não lhe pertencia,
o que não lhe queria de verdade.
E o que é de verdade? Não sabemos ao certo.
É fato que passou,
e ela voltou a si.
Incrustada em velhas mentiras,
mas, o que importa no fim,
é o fim.
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