sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Saudade


Saudade do que eu era, ou mesmo do que eu poderia ser.  Saudade do meu riso frouxo e de dias bobos que tinham muito significado.
Eu me lembro de sonhos que pareciam tão reais, e hoje parecem tão distantes, lembro dos velhos amigos e vejo como o tempo voa e o ontem pode ter sido nossos dias de gloria, que por sinal não voltam mais.
Ah que saudade de mim, de como eu era mais emoção, mais vida vibrando. Quando todas essas coisas foram roubadas de mim? Supostamente enquanto eu dormia, ou acreditava em contos de fada.
Sinto em cada parte de mim a falta daquela menina sem dores escondidas, de como as nuvens mudavam de forma e me faziam sorrir, da espera incansável por algo melhor. Ah como crescer dói, mas dizem que é assim mesmo, não é?! Que nós sofremos para merecer algo melhor.
 Ah que saudade de mim, daquela menina no balanço, ah que saudade daquela mulher que ainda não reconheci em mim, mas que se olha no espelho e vê que tudo valeu a pena!

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