E foi assim que eu sorri com alma. Sem barulho, sem gargalhada, de uma leveza inominada.
Foi fácil, fácil de ver, de sentir
Primeiro seu coração para e aos pouco vai recuperando o ritmo, sua alma faz cócegas, seu olhos ficam levemente fechados e os lábios esboçam um sorriso.
Ah, a sua chegada... Coisa mais besta pra quem vê de fora, coisa mais esperada por mim, boba, atordoada. Tudo com você é simples, e no mundo vasto que me encontro, as coisas mais simples são as mais gostosas, as mais gratas de se viver.
Por quanto tempo eu esperaria por você? Ah, quem sabe a eternidade, os milênios ecoando por ai e eu aqui, esperando para sentir o toque quente da suas mãos, o aconchego do seu abraço, seu beijo que corrompe minha sanidade. Tenho permissão para ser eu mesma e me enroscar nos lençóis de madrugada, posso fazer cafuné em você, levar o café na cama, ganhar café na cama.
O amor precisa de mais que isso para viver? Eu afirmo que não. E nessa brincadeira de viver junto, tenho tido meu romance que desde logo afirmo, se tornou o meu preferido. Essa milenar arte de amar, se confunde ao voo dos pássaros, na sua simplicidade e grandiosidade, afinal o amor nada mais é do que um mergulho na imensidão.
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